terça-feira, 20 de abril de 2010

CHAPÉUS-LINDOS E CHARMOSOS.

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QUEM DE NÓS JÁ NÃO QUIS PELO MENOS UMA VEZ ,USAR UM CHAPÉU?TÃO CHARMOSOS E ELEGANTES,COM MODELOS VÁRIOS,DESDE UM SIMPLES BONÉ,À UM MODELO MAIS CLÁSSICO,O CHAPÉU É UM ÍTEM QUE NÃO DEVE FALTAR EM NOSSO GUARDA-ROUPA.POR ISSO ,VEJA O MODELO QUE MAIS LHE CAI BEM E DIVIRTA´SE,SEM MEDO DE SER FELIZ!



CHAPÉU PANAMÁ MONTECRISTI OU CUENCA  , MODELO SOCIAL, TRADICIONAL, FEMININOS DERBY E FANTASIA, ABAS LONGAS OU CURTAS.
O DERBY VEM SENDO MUITO USADO NAS CASAS DE ALTA COSTURA DE MILÃO E PARIS EM  PRODUÇÕES MAIS REFINADAS.
 O DERBY E O FANTASIA (PERFEITO PARA PROGRAMAS DIURNOS E AO AR LIVRE) JÁ FAZIAM SUCESSO NA LINDA CABEÇA DE JÚLIA ROBERTS  EM "UMA LINDA MULHER".
PRODUTO ORIGINAL!!!!!
CONSULTE CORES TAMANHOS  MODELOS DISPONÍVEIS.
CASO FAÇA MERCADO PAGO, ENVIE-NOS SEU CEP PARA CÁLCULO DO FRETE.
TODOS OS CHAPÉUS FOTOGRAFADOS AQUI, MENOS OS USADOS POR JÚLIA ROBERTS, FAZEM PARTE DE NOSSO ESTOQUE.

 
Equador, o berço do chapéu Panamá
fotos: reprodução

O apogeu dos chapéus Panamá começou no início do século passado
Uma curiosidade do Equador é o chapéu que recebe o nome de Panamá.

A elegância se constrói a golpes de facão. Carludovica palmata, planta comum no litoral do Equador fez a cabeça de homens ilustres.

Winston Churchill, primeiro-ministro da Inglaterra, usava. Getúlio Vargas também.
Com ele na cabeça, o pai da aviação, Santos Dumont, chegava nas nuvens.

Um autêntico chapéu de palha também adornava o riso cínico de Al Capone. Ainda hoje, a palmeira viaja do campo até as pequenas cidades no lombo da montaria, para se transformar no elegante chapéu panamá.

O apogeu dos chapéus Panamá começou no início do século passado, quando ficaram conhecidos como Panama-Hats.
O nome veio de um grande mal-entendido. Os operários que abriram o Canal do Panamá usavam chapéus feitos no Equador para se proteger do sol.

Os panamenhos gostaram do negócio e passaram a comprar chapéu para revender no mundo todo. Ganharam fama de bons artesãos na aba do chapéu de Montecristi. Mas o chapéu panamá, na verdade, teve origem no Equador. Ganhou esse nome porque os chapéus desse tipo eram embarcados para os Estados Unidos via Panamá.

Os panamás são tecidos com palha muito fina. A palha é colhida, remetida para centros de tecelagem como a cidade andina de Cuenca e transformada em chapéus pelos tecelões. O processo de fabricação requer uma longa série de passos.

Famílias inteiras trabalham no preparo da fibra, conhecida como palha toquilla, matéria-prima do chapéu artesanal. O tecido só se transforma em dias úmidos e à sombra, levando um chapéu de 24 voltas, ou "enjires", mais ou menos 4 meses para fazer.


Antes de virar chapéu, a palha toquilla passa pelas mãos de muita gente para fazer o clareamento da palha e dar forma e acabamento ao chapéu panamá.
o rítmo de trabalho é marcado pelo pilão. É assim que se clareia a palha, salpicando pó de enxofre, tarefa que rende um real por hora de trabalho. Depois de 15 minutos de pancada, é hora de botar o sombrero na linha, isto é, no estaleiro. E é com fogo que se dá forma ao chapéu.

Finalmente tira-se o pelo e termina de cortar com a tesoura para, posteriormente, mandar a peça para quem o colocará na forma segundo a moda.
Uma vez terminado, o artesão vende o chapéu ao fabricante, quem se preocupa dos acabamentos fazendo as reparos necessários, como trocar as palhas pretas, ou tecer onde o tecido se soltou. Logo, lava-se o chapéu, se "zahuma", na guarita, durante duas horas, e seca-se ao sol durante 10 minutos.

Como ultimo passo aplica-se as fitas, tanto dentro quanto fora, segundo as medidas escolhidas. Já embalado  o chapéu Panamá está pronto para a venda, tanto no país como no exterior.

Hoje em dia os principais centros de produção são Montecristi, na província de Manabí, Gualaceo, na província de Azuay, e Biblian, na província de Cañar.
Os maiores mercados para sua comercialização são México, Brasil e Estados Unidos, e seu preço pode variar entre U$ 4,00 e U$1.000, segundo sua qualidade e o número de voltas que se elaboram com dois tipos de fibras.

Os tipos mais finos se fazem de "toquillas". Outros, com a macora, fibra de inferior qualidade. Mas para os artistas, fica o gosto pelo trabalho bem feito, que não sai da cabeça de todo mundo.